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exceptuam

Com as devidas excepções (ex.: é uma regra geral exceptis excipiendis)....


excipiente | n. m.

Substância inerte que se junta a uma substância activa para que esta possa ser manipulada ou consumida....


tirante | adj. 2 g. | n. m. | prep.

Que tira ou puxa....


sícera | n. f.

Nome genérico de qualquer líquido embriagante, exceptuando o vinho....


excepto | prep. | adv. | adj. n. m.

Sem incluir (na conta); salvo, afora....


epítema | n. m.

Nome genérico dos medicamentos de aplicação tópica, exceptuando emplastros ou unguentos....


excluir | v. tr. | v. tr. e pron.

Pôr fora; pôr de parte; não contar; não incluir....


tirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer sair de um ponto ou lugar....


exceptuador | adj. n. m.

Que ou aquele que exceptua....


exceptuado | adj.

Que se exceptuou ou que constitui excepção....


exceptuável | adj. 2 g.

Que se pode exceptuar; que se pode incluir numa excepção....


exceptuar | v. tr.

Excluir; não compreender em....


oblíquo | adj.

Não perpendicular, não vertical....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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