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estoparas

estopento | adj.

Filamentoso como estopa....


almofacilha | n. f.

Estopa que resguarda da barbela o queixo do cavalo....


arméu | n. m.

Manelo de lã, linho ou estopa, que se põe na roca....


falárica | n. f.

Espécie de lança com uma estopa inflamável na ponta....


maújo | n. m.

Instrumento de calafate para tirar a estopa das fendas....


mecha | n. f.

Cordão, fio ou feixe de fios envolvido em cera ou combustível, próprio para manter o lume quando aceso....


trincafio | n. m. | n. m. pl.

Fio branco e delgado de obra de sapateiro....


troça | n. f.

Acto ou efeito de troçar....


angulema | n. f.

Tecido de estopa ou cânhamo que se fabricava na cidade francesa de Angulema....


bouceira | n. f.

Estopa grosseira que se tira do linho....


filástica | n. f.

Fio ou estopa que se tira dos cabos destorcidos....


petisco | n. m.

Comida muito apetitosa....


tenilha | n. f.

Tecido riscado de estopa, linho ou algodão....


estafe | n. m.

Material de revestimento de estruturas, composto por gesso e estopa, usado em tectos falsos e ornamentos....


bouceiro | n. m.

Instrumento para separar o linho da estopa....


estopa | n. f.

Parte grossa do linho que fica no sedeiro quando o assedam....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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