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estaleiros

botadura | n. f.

Lançamento do navio (do estaleiro à água)....


picadeiro | n. m.

Lugar onde os picadores ensinam ou amestram os cavalos (ex.: picadeiro ao ar livre; picadeiro coberto)....


rijeira | n. f.

A última escora da proa do navio em estaleiro....


berço | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Cama de criancinha....


mestrança | n. f.

Conjunto dos mestres que trabalham num estaleiro ou num arsenal marítimo....


contramestre | n. m.

O imediato ao mestre (em navio, fábrica, estaleiro, etc.)....


tercena | n. f.

Espaço à beira do rio ou perto de um cais para recolher ou armazenar cereais....


envazar | v. tr.

Meter em vaza....


baleeiro | n. m. | adj.

Caçador de baleias (ex.: o bisavô era baleeiro)....


canteiro | n. m.

Porção de terra ocupada por flores ou hortaliças, geralmente delimitada, em jardins ou hortas....


doca | n. f.

Bacia com vários cais, dentro de um porto, para carga, descarga ou abrigo de embarcações....


estaleiro | n. m.

Lugar onde se constroem ou reparam embarcações (ex.: trabalha como soldador num estaleiro naval)....


guia | n. f. | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g.

Acto de guiar, direcção, governo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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