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espiãs

bombeiro | n. m.

Indivíduo do corpo especializado em extinção de incêndios ou em apoio a acidentes....


mosca | n. f. | n. 2 g.

Designação comum a diversos insectos dípteros, de diversas famílias....


alcaguete | n. m. | n. 2 g.

Indivíduo que explora uma ou mais prostitutas....


emissário | adj. | n. m.

Que serve para emitir....


espia | n. 2 g.

Pessoa que espreita ou observa escondidamente....


espiador | n. m.

Aquele que espia; espião....


escopo | n. m.

Local bem determinado a que se aponta para atingir....


ciberespião | adj. n. m.

Que ou quem pratica ciberespionagem....


especulador | adj. n. m.

Que ou aquele que especula....


esculca | n. m.

Sentinela nocturna ou ronda....


malsim | n. m.

Informante ou funcionário que denuncia contrabando ou outras violações de leis ou regulamentos....


escopófilo | adj. n. m.

Que ou o que sofre de escopofilia....


escopófobo | adj. n. m.

Que ou quem sofre de escopofobia, medo patológico de ser observado....


espionar | v. tr.

Espiar; observar; indagar como espião....


escopofilia | n. f.

Desejo patológico de se exibir ou de ser observado pelos outros....


escopofobia | n. f.

Medo patológico de ser observado....


araponga | n. f. | n. 2 g.

Designação dada a várias aves passeriformes, em especial da família dos cotingídeos, encontradas no Brasil, cujo canto tem som metálico....


espião | n. m. | adj.

Indivíduo que, por conta própria ou por mandado de outrem, observa secretamente os movimentos, conversações e actos de terceiro ou terceiros....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual o plural de esfíncter: esfíncteres ou esfincteres? Tem ou não tem acento?
Os dois plurais de esfíncter estão abonados por obras de referência, e qualquer um deles é válido.

A flexão do plural provoca, em algumas palavras esdrúxulas terminadas em -r ou -n no singular, o deslocamento do acento tónico para a terceira sílaba a contar do fim da palavra (ex.: especímenes, plural de espécimen, lucíferes, plural de lúcifer) ou para a segunda sílaba a contar do fim da palavra (ex.: juniores, plural de júnior), uma vez que, em português, as palavras isoladas têm acentuação tónica numa das três últimas sílabas.

Aparentemente, por se tratar de uma palavra grave, não haveria necessidade de alterar a acentuação do plural da palavra esfíncter, mas Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), referência maior para a lexicografia portuguesa, regista esfincteres como plural de esfíncter, à semelhança de, por exemplo, caracteres, plural de carácter, que constitui um caso excepcional na língua. Esta é também a opção seguida pela a edição portuguesa do Dicionário Houaiss.

Outras importantes obras de referência, como o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (Lisboa: Âncora Editora, 2001) e a maioria das obras lexicográficas publicadas em Portugal e no Brasil, registam no entanto esfíncteres como plural de esfíncter, não acrescentando esta palavra à reduzida lista de excepções.




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.


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