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espasmódico

Da natureza do espasmo ou a ele relativo....


tetânico | adj.

Da natureza ou aparência do tétano....


espástico | adj.

Da natureza do espasmo ou a ele relativo....


angina | n. f.

Inflamação da garganta. (Mais usado no plural.)...


gastrospasmo | n. m.

Contracção espasmódica do estômago....


girospasmo | n. m.

Doença das crianças caracterizada por movimentos espasmódicos da cabeça, no sentido vertical ou lateral....


tenesmo | n. m.

Constrição, tensão dolorosa e de abrasamento produzida pela irritação espasmódica dos esfíncteres (recto, ânus, colo da bexiga), com desejo contínuo, mas quase inútil, de urinar ou evacuar....


tetania | n. f.

Estado patológico caracterizado por crises de contracções musculares espasmódicas (ex.: a insuficiência das glândulas paratiróides e o abaixamento da calcemia provocam a tetania)....


tétano | n. m.

Doença infecciosa grave, caracterizada por contracções dolorosas que se generalizam a todos os músculos do corpo. (O seu agente é um bacilo anaeróbio que se desenvolve em feridas e que age por uma toxina que atinge os centros nervosos; luta-se contra o tétano com uma vacina e com um soro.)...


tique | n. m.

Contracção espasmódica dos músculos, sobretudo faciais....


vaginismo | n. m.

Contracção dolorosa e espasmódica do músculo constritor da vagina, de origem psíquica ou orgânica....


paramiotonia | n. f.

Doença neuromuscular que se caracteriza pela rigidez espasmódica dos músculos....


cacoete | n. m.

Contracção espasmódica dos músculos, especialmente os faciais....


gasping | n. m.

Padrão respiratório caracterizado por respiração ineficaz, com movimentos de curta duração, ruidosos e espasmódicos....


angor | n. m.

Dor espasmódica ou acompanhada de sensação de sufoco....


frémito | n. m.

Estremecimento, vibração....


soluço | n. m.

Contracção espasmódica do diafragma acompanhada de um ruído particular, produzido pela passagem do ar na glote....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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