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esboçamos

Diz-se do esboço ou quadro em que a natureza viva é trasladada à tela sem ficções nem fantasias....


alinhavo | n. m.

Cosedura interina a pontos largos para guiar a definitiva....


debuxo | n. m.

Representação gráfica de um objecto pelos seus contornos ou linhas gerais....


esboceto | n. m.

Pequeno desenho de obra a fazer em ponto grande....


diagrama | n. m.

Representação de um objecto por meio das suas linhas de contorno....


borrão | n. m.

Nódoa de tinta na escrita....


bosquejo | n. m.

Delineamento inicial de uma obra de desenho ou de pintura....


esqueleto | n. m.

Conjunto completo dos ossos do corpo dos animais vertebrados....


esquematismo | n. m.

Estado do que é simplificado, esboçado....


esquisso | n. m.

Primeiros traços de um desenho, de uma obra....


gessete | n. m.

Pedaço de gesso com que se esboçam desenhos ornamentais....


mancha | n. f.

Mácula, nódoa....


maqueta | n. f.

Pequeno esboço de obra de escultura modelado em barro ou em cera....


monteia | n. f.

Risco ou esboço de uma construção, indicando as respectivas alturas....


projecto | n. m.

Aquilo que alguém planeia ou pretende fazer....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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