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equivalia

Despreza-se o protector quando já não precisamos mais dele, o que equivale ao rifão: Só nos lembramos de Santa Bárbara quando troveja....


Para compreender e reter na memória um texto, escrevê-lo equivale a lê-lo duas vezes....


Os romanos acusavam os cartagineses de violar muitas vezes os tratados, pelo que fé púnica equivale, pois, a má-fé....


palmo | n. m.

Medida que equivale a 8 polegadas ou 22 centímetros....


curie | n. m.

Unidade de medida de actividade de uma fonte radioactiva (símbolo: Ci), que equivale à actividade de uma quantidade de material radioactivo para a qual o número de transições nucleares espontâneas por segundo é 3,7 x 1010....


parsec | n. m.

Unidade astronómica de distância equivalente à distância de uma estrela cuja paralaxe anual seria de um segundo de arco. (O parsec equivale a 3,26 anos-luz, ou seja, 3,08 x 1013 quilómetros.)...


santa | n. f.

Mulher que foi canonizada....


acre | n. m.

Medida agrária usada em alguns países com valores diferentes (o acre inglês e americano equivalem a 40,47 ares)....


quartão | n. m. | adj. n. m.

Medida antiga que equivalia à quarta parte de um almude....


em | prep.

Usa-se para indicar lugar (ex.: em casa; no cinema)....


corresponder | v. intr. | v. pron.

Estar em correspondência; ter proporção; estabelecer simetria....


equipoler | v. tr. e pron.

Ser equipolente....


equivaler | v. tr. e pron.

Ser igual no valor, no preço, na qualidade, na importância, etc....


ser | v. cop. | v. tr. | v. intr. | v. auxil. | n. m.

Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil)....


somar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Fazer a soma de....


tonel | n. m.

Vasilha de aduela de grande lotação....


quadra | n. f.

Pátio quadrado....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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