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ensejou

conjuntura | n. f.

Coincidência de factos diversos ou opostos num dado momento....


enchança | n. f.

Azo, oportunidade, ensejo....


revoada | n. f.

Acto ou efeito de revoar....


ansa | n. f.

Asa de animal ou de objecto....


flagrante | adj. 2 g. | n. m.

Ardente, acalorado....


léu | n. m.

Ausência de preocupações ou de necessidade ou vontade de trabalhar....


monção | n. f.

Vento sazonal que sopra em regiões costeiras tropicais e subtropicais, nomeadamente no Sudeste asiático, associado à alternância entre a estação seca e a estação das chuvas....


cabe | n. m.

Ensejo, azo....


ensejo | n. m.

Conjunto de circunstâncias propícias a algo, num determinado momento....


faculdade | n. f. | n. f. pl.

Poder de efectuar....


margem | n. f.

Linha ou zona que limita um espaço....


proporcionar | v. tr. e pron. | v. tr.

Fazer com que duas coisas conservem entre si uma determinada proporção....


vez | n. f.

Relação dos actos consigo próprios e com a unidade....


entrada | n. f.

Local por onde se entra....


mal-azado | adj.

Que não dá bom azo; de fraco ensejo....


ensejar | v. tr.

Dar ensejo ou oportunidade a....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Gostaria de saber o significado de "a favor de".
A locução prepositiva a favor de, sinónima da locução em favor de, significa, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, “favorável a ou partidário de” (ex.: o político era a favor da liberalização do consumo de drogas) e “em proveito ou benefício de” (ex.: o concerto foi realizado a favor das vítimas do furacão).

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