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endireita

derreado | adj.

Que não pode endireitar as costas....


adastrado | adj.

Corrigido ou endireitado na adastra....


assedagem | n. f.

Operação de endireitar e apurar os filamentos do linho, por meio dos sedeiros....


endireita | n. m.

Indivíduo que conserta os ossos fracturados ou em luxação, também vulgarmente conhecido por algebrista....


tafoné | n. m.

Pancada, geralmente com a cabeça do dedo médio ou indicador, curvando-o até apoiar a unha sobre a cabeça do polegar e endireitando-o de repente....


algebrista | n. 2 g.

Pessoa versada em álgebra....


enxalmo | n. m.

Manta ou qualquer cobertura ou objecto que se põe por cima da albarda, seja para a cobrir, seja para endireitar a carga....


Objecto, geralmente um brinquedo, composto por uma base redonda, mais pesada do que o resto do corpo, que faz com que todo o boneco se endireite sempre que é tombado. (Equivalente no português de Portugal: sempre-em-pé.)...


correcto | adj. | n. m. | adv.

Sem erros ou falhas....


tábua | n. f. | n. f. pl.

A que foi endireitada....


rolete | n. m.

Instrumento de chapeleiro para enfortir ou endireitar o fundo dos chapéus....


joão-bobo | n. m.

Ave piciforme (Nystalus chacuru) da família dos buconídeos, insectívora, com cerca de 18 centímetros de comprimento, plumagem dorsal castanha manchada de negro e bico vermelho, encontrada na América do Sul....


teimoso | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que teima....


Objecto, geralmente um brinquedo, composto por uma base redonda, mais pesada do que o resto do corpo, que faz com que todo o boneco se endireite sempre que é tombado. (Equivalente no português de Portugal: sempre-em-pé.)...


acurvar | v. tr., intr. e pron. | v. intr.

Fazer curvar ou tornar-se curvo....


adastrar | v. tr.

Endireitar na adastra....


ajuizar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Alinhar, endireitar, fazer a extrema....


amantilhar | v. tr.

Endireitar (ex.: amantilhar as vergas)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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