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eclipsara

eclipse | n. m.

Ocultação temporária, parcial ou total, de um astro por interposição de outro....


ocultação | n. f.

Acto ou efeito de ocultar ou ocultar-se....


limbo | n. m.

Orla, borda, fímbria....


cris | adj. 2 g. | n. m.

Eclipsado....


sizígia | n. f.

Conjunção ou oposição de três ou mais corpos celestes (ex.: os eclipses solares e lunares ocorrem durante sizígias; sizígia entre uma estrela e dois corpos celestes)....


sombra | n. f.

Claridade atenuada pela interposição de um corpo entre ela e a fonte de luz....


deseclipsar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Desvendar; descobrir....


eclipsar | v. tr. | v. pron.

Interceptar a luz de (um astro)....


predizer | v. tr.

Anunciar antecipadamente o que deve acontecer, seja pelo cálculo (ex.: predizer um eclipse), seja por alegada magia (ex.: predizer o futuro), seja por conjectura (ex.: predizer um acontecimento)....


umbra | n. f.

Sombra de um corpo celeste onde a fonte de luz é completamente ocultada (ex.: para um observador localizado na umbra, o eclipse solar é total)....


emersão | n. f.

Reaparição de um astro que se eclipsara....


imersão | n. f.

Acto ou efeito de imergir ou de se imergir....


lunar | adj. 2 g. | n. m.

Da Lua ou a ela relativo (ex.: eclipse lunar; paisagem lunar)....


imergir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Mergulhar num líquido....


criso | n. m.

Eclipse....


antumbra | n. f.

Região de sombra de um corpo celeste para além do fim da zona cónica da umbra, onde a fonte de luz é parcialmente ocultada (ex.: para um observador localizado na antumbra, o eclipse solar é anular)....


eclíptica | n. f.

Círculo máximo da esfera celeste que forma com o equador um ângulo de 23°28'....


ofuscar | v. tr. | v. pron.

Tornar fusco; escurecer....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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