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dureza

poliuretano | n. m.

Polímero que contém uretano (O poliuretano apresenta diferentes tipos de dureza e densidade, sendo usado no fabrico de espumas, estofos, adesivos, plásticos, borrachas sintéticas, tintas, vernizes, etc.)....


aspereza | n. f. | n. f. pl.

Dureza, rudeza....


Falta de compaixão; dureza de coração....


dureza | n. f.

Qualidade de duro; rijeza....


rijeza | n. f.

Qualidade de rijo; dureza....


zircão | n. m.

Pedra preciosa natural, transparente, constituída por silicato de zircónio, amarela, verde, castanha, vermelha alaranjada (variedade chamada jacinto, muito apreciada), ou incolor ou ainda azul esverdeada. (O seu elevado índice de refracção aproxima-o do diamante, mas a sua pouca dureza afasta-o dele.)...


grafeno | n. m.

Material cristalino muito leve, composto de átomos de carbono interligados que formam uma estrutura hexagonal com a espessura de um só átomo, de grande elasticidade e dureza, alta condutividade eléctrica e térmica e que, no estado natural, se encontra nos cristais de grafite....


Grau de dureza, de densidade ou de viscosidade de um corpo, de um material ou de uma substância ou impressão causada por este nos sentidos (ex.: consistência dura; consistência gelatinosa)....


cimento | n. m.

Massa pastosa que resulta da mistura desse pó com um líquido, que depois de secar adquire dureza e resistência, usada para recobrir superfícies ou para ligar elementos....


durez | n. f.

O mesmo que dureza....


pedreneira | n. f.

Pedra de grande dureza, capaz de produzir faísca quando percutida com metal, usada em isqueiros e, antigamente, peças de artilharia....


pederneira | n. f.

Pedra de grande dureza, capaz de produzir faísca quando percutida com metal, usada em isqueiros e, antigamente, peças de artilharia....


emolir | v. tr.

Desfazer a dureza de; amolentar....


cóscoro | n. m. | adj.

Dureza e aspereza do que está seco e engelhado (ex.: cóscoro da crosta de uma ferida)....


sílex | n. m. 2 núm.

Rocha sedimentar, composta de opala e calcedónia, de elevada dureza e cor variável....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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