PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

dramático

fescenino | adj.

Diz-se de uma espécie de versos lascivos usados na antiga Roma, nos divertimentos dramáticos....


Relativo a biodrama (ex.: peça biodramática)....


mistério | n. m.

Culto secreto (no politeísmo)....


rentrée | n. f.

Reabertura dos teatros no começo do ano dramático....


trilogia | n. f.

Reunião das três tragédias que formavam os poemas dramáticos apresentados nos concursos, na antiga Grécia....


cabúqui | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Género dramático popular japonês, que contém música, canto e dança e exclusivamente com intérpretes masculinos....


arte | n. f.

Capacidade ou habilidade para a aplicação de conhecimento ou para a execução de uma ideia....


criação | n. f.

Interpretação de um papel dramático difícil....


dramaturgo | n. m.

Autor de composições dramáticas....


fesceninas | n. f. pl.

Poesias ou composições dramáticas, grosseiras e licenciosas, usadas em Fescénia, na Etrúria, e introduzidas na antiga Roma....


oratório | adj. | n. m.

Relativo à oratória....


tetralogia | n. f.

Conjunto de quatro peças dramáticas que os poetas gregos apresentavam a concurso....


Arte e técnica de escrever obras dramáticas para televisão....


auto | n. m. | n. m. pl.

Acto público; solenidade....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


Ver todas