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distâncias

distante | adj. 2 g.

Que não está junto; que está a uma certa distância (ex.: coloque os braços distantes um do outro)....


Diz-se de um dispositivo que permite, por meio de electricidade, comandar à distância aparelhos mecânicos....


junto | adj. | adv.

Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo)....


miliário | adj.

Diz-se dos marcos colocados nas estradas, para indicar as distâncias....


remoto | adj.

Que sucedeu há muito tempo....


Que é controlado remotamente, à distância....


teleguiado | adj.

Que é guiado à distância....


tele- | elem. de comp.

Exprime a noção de distância (ex.: teletrabalho)....


zerinho | adj.

Que ainda não percorreu nenhuma distância (ex.: carro zerinho)....


prolato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno de seu semieixo maior (ex.: elipsóide prolato; esfera prolata)....


oblato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno do seu eixo menor (ex.: elipsóide oblato; esfera oblata)....


apo- | elem. de comp.

Exprime a noção de distância ou afastamento (ex.: apomórfico; apossínclise)....


mediatriz | n. f.

Conjunto de pontos que estão à mesma distância de dois pontos dados....


altura | n. f. | n. f. pl.

Dimensão de alto a baixo....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


beira | n. f.

Faixa de terra junto a uma extensão de água....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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