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disseminação

anemófilo | adj.

Diz-se das plantas em que a disseminação do pólen se faz por intermédio do vento, para as distinguir das entomófilas, que devem a fecundação à visita dos insectos....


rubicão | adj.

Diz-se do cavalo baio, preto ou alazão, com alguns pêlos brancos disseminados na cauda....


rubicano | adj.

Diz-se do cavalo baio, preto ou alazão, com alguns pêlos brancos disseminados na cauda....


Acto ou efeito de (se) disseminar, de (se) espalhar por diferentes partes....


carcinose | n. f.

Disseminação de um carcinoma em várias metástases pelo corpo....


tumor | n. m.

Crescimento patológico de um tecido, não inflamatório, constituído por uma formação nova devido a uma multiplicação anormal de células....


Cadeia de transmissão de uma doença contagiosa provocada por um único indivíduo que infecta um grande número de outros indivíduos, muito superior ao que seria normal ou habitual....


Disseminação de um carcinoma em várias metástases pelo corpo....


disseminador | adj. n. m.

Que ou aquele que dissemina, que espalha ou difunde....


vago | adj. | n. m. | adj. n. m.

Indeterminado, indefinido....


dispergente | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que promove a dispersão de uma substância....


Dar certos poderes às colectividades locais....


disseminar | v. tr. e pron.

Espalhar, derramar, espargir....


povoar | v. tr. | v. pron.

Fundar povoações em....


desconcentrar | v. tr. | v. pron.

Diminuir ou suprimir a concentração de....


quisto | n. m.

Forma de resistência e de disseminação de muitos protozoários, com parede espessa e protectora....


cisto | n. m.

Forma de resistência e de disseminação de muitos protozoários, com parede espessa e protectora....


Relativo a anemocoria ou à disseminação de esporos, sementes ou frutos através do vento....



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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