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desregro

deboche | n. m.

Vivência desregrada, dedicada sobretudo aos prazeres do sexo, da comida e da bebida....


decoro | n. m.

Atitude ou comportamento respeitadores das normas e convenções sociais; respeito de si mesmo e dos outros....


demasia | n. f.

Quantidade ou quantia sobrante....


vidairada | n. f.

Vida desregrada de estroina ou vagabundo....


acrasia | n. f.

Desregramento, intemperança....


desmando | n. m.

Infracção de ordens....


excesso | n. m.

Diferença para mais; demasia; sobejo....


vida | n. f.

O período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres....


bandalheira | n. f.

Acto, dito ou modo próprio de bandalho....


bandalhice | n. f.

Acto, dito ou modo próprio de bandalho....


Maneira de agir irresponsável ou desregrada; acto de porra-louca....


Maneira de agir irresponsável ou desregrada; acto de porra-louca....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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