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despovoará

inabitado | adj.

Que não está habitado....


ermático | adj.

Relativo a ermo ou a lugar despovoado e solitário (ex.: serranias ermáticas)....


solidão | n. f.

Estado do que está só....


despovoado | adj. | n. m.

Que não tem habitantes; que não está habitado....


Acto ou efeito de tirar ou perder o carácter rural....


fantasma | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Visão quimérica como a que oferece o sonho ou a imaginação exaltada....


povoado | adj. | n. m.

Que se povoou; que tem população....


vazio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não encerra nada ou só ar....


despovoador | adj. n. m.

Que ou aquele que despovoa....


ermo | n. m. | adj.

Lugar despovoado e solitário....


desertar | v. intr. | v. tr.

Deixar o serviço militar, sem licença e com ânimo de o abandonar de todo....


desertificar | v. tr. e pron.

Transformar ou transformar-se em deserto, em zona árida ou semiárida....


ermar | v. tr. | v. intr.

Reduzir a ermo; devastar e despovoar....


espanascar | v. tr.

Limpar do panasco (os terrenos)....


selvagem | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que é próprio das selvas; que nelas se cria, nelas cresce ou vive....


deserto | adj. | n. m.

Ermo, despovoado, solitário....




Dúvidas linguísticas



O dicionário Webster admite a palavra online escrita sem hífen. Porque é que o vosso dicionário está utilizando a palavra on-line hifenizada?
Ambas as formas (on-line e online) encontram-se registadas em dicionários de língua inglesa, o que obrigará sempre à opção por uma delas. Há muitas outras palavras no inglês em que se verifica a coexistência de formas hifenizadas e não hifenizadas (ex.: e-mail/email, back-up/backup).



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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