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desmentiria

retractado | adj.

Que se retractou, se desdisse; desmentido....


desdito | adj.

Que se desmentiu ou desdisse....


desmentido | adj. | n. m.

Dado como falso (um boato, uma afirmação)....


desmentidura | n. f.

Luxação ou deslocação de um osso; torcedura....


Qualidade do que é irretractável, do que não pode ser desmentido ou revogado....


contradita | n. f.

Alegação que impugna alegação da parte contrária....


desmentidor | adj. n. m.

Que ou aquele que desmente....


Acto ou efeito de retractar-se, de desdizer-se....


atestar | v. tr.

Passar atestado ou afirmar de forma oficial (ex.: o laudo pericial atesta as lesões corporais)....


denegar | v. tr.

Negar, recusar, indeferir....


desmentir | v. tr.

Contraditar; contradizer....


negar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Afirmar que algo não existe ou não é verdadeiro....


improbar | v. tr.

Manifestar decisão ou julgamento negativo....


improvar | v. tr.

Manifestar decisão ou julgamento negativo....


renegar | v. tr. e intr.

Deixar o seu partido ou a sua religião por outra; abjurar....


refutar | v. tr.

Destruir com razões de peso o que outrem estabeleceu....


Que se não foi negado ou dado como falso; que não foi alvo de desmentido (ex.: afirmações indesmentidas; facto indesmentido)....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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