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desmentidos

retractado | adj.

Que se retractou, se desdisse; desmentido....


desdito | adj.

Que se desmentiu ou desdisse....


desmentido | adj. | n. m.

Dado como falso (um boato, uma afirmação)....


desmentidura | n. f.

Luxação ou deslocação de um osso; torcedura....


Qualidade do que é irretractável, do que não pode ser desmentido ou revogado....


contradita | n. f.

Alegação que impugna alegação da parte contrária....


desmentidor | adj. n. m.

Que ou aquele que desmente....


Acto ou efeito de retractar-se, de desdizer-se....


atestar | v. tr.

Passar atestado ou afirmar de forma oficial (ex.: o laudo pericial atesta as lesões corporais)....


denegar | v. tr.

Negar, recusar, indeferir....


desmentir | v. tr.

Contraditar; contradizer....


negar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Afirmar que algo não existe ou não é verdadeiro....


improbar | v. tr.

Manifestar decisão ou julgamento negativo....


improvar | v. tr.

Manifestar decisão ou julgamento negativo....


renegar | v. tr. e intr.

Deixar o seu partido ou a sua religião por outra; abjurar....


refutar | v. tr.

Destruir com razões de peso o que outrem estabeleceu....


Que se não foi negado ou dado como falso; que não foi alvo de desmentido (ex.: afirmações indesmentidas; facto indesmentido)....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Como se deve dizer? Filhó (singular) Filhós (plural) ou Filhós (singular) Filhoses (plural)?
A palavra filhós, por analogia com palavras terminadas pelo mesmo som (ex.: retrós, voz), forma o plural filhoses (ex.: escolheu a filhós mais pequena; as filhoses ainda estão quentes). Trata-se de uma variante da palavra filhó que, por sua vez, forma o plural filhós (ex.: a filhó é um doce típico do Natal; comeu duas filhós). Ao processo de uma forma plural passar a ser empregue para designar também o singular, Evanildo Bechara dá o nome de "plural cumulativo" (ver Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 128-129). O mesmo fenómeno acontece com os substantivos ilhó e ilhós, eiró e eirós, lilá e lilás, por exemplo.

Apesar de alguns autores condenarem o uso da forma filhós para designar o singular, a mesma e o respectivo plural filhoses surgem atestados nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001 / Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).


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