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desfile

jugo | n. m.

Peça de madeira que une os bois de uma junta....


samba | n. m.

Samba que as escolas de samba compõem para ser apresentado durante os desfiles carnavalescos e que obedece a um tema comum às restantes escolas....


sambódromo | n. m.

Local onde desfilam escolas de samba....


arruada | n. f.

Desfile ou passeio nas ruas que, durante uma campanha eleitoral, reúne candidatos e apoiantes de um partido político com o intuito de estabelecer um contacto mais directo com a população (ex.: o líder comunista encabeçou a arruada que percorreu o centro histórico da cidade)....


afoxé | n. m.

Grupo de foliões, geralmente associados a uma casa de candomblé, que desfila no Carnaval baiano, dançando e cantando em língua africana....


bicicletada | n. f.

Manifestação, desfile ou passeio cujos participantes se deslocam de bicicleta (ex.: bicicletada de protesto)....


desfilada | n. f.

Acto de desfilar; rapidez....


desfile | n. m.

Acto de desfilar....


corso | n. m.

Desfile, geralmente de carros ou carruagens....


macabro | adj. | n. m.

Que é relativo à morte....


porta-bandeira | n. 2 g.

Pessoa que leva uma bandeira em desfile ou cerimónia....


Pessoa que leva um estandarte em desfile ou cerimónia....


abre-alas | n. m. 2 núm.

Carro alegórico, adorno ou dístico que inicia o desfile de uma escola de samba ou de um bloco carnavalesco (ex.: à frente vai o abre-alas do bloco)....


passista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem dança bem o samba, em especial em desfile de escola de samba....


bloco | n. m.

Massa (porção volumosa e sólida)....


brincante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que brinca (ex.: as crianças são seres brincantes)....


grife | n. f.

Empresa criadora ou distribuidora de artigos comerciais de luxo (ex.: a grife cancelou o desfile de moda)....


lombrar | v. intr.

Não ter êxito ou não correr como previsto (ex.: o desfile lombrou)....


Palavras que, segundo Suetónio, pronunciavam os gladiadores ao desfilar, antes do combate, por diante da tribuna imperial....



Dúvidas linguísticas



Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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