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descalçado

descalço | adj.

Sem calçado; com os pés nus....


palmilha | n. f.

Forro interior da sola do sapato ou da bota....


Utensílio que ajuda a descalçar as botas....


moleque | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Menino ou rapaz negro....


ceroula | n. f. | n. f. pl.

O mesmo que ceroulas....


descalçar | v. tr. | v. pron.

Tirar (o que calça: botas, meias, luvas, calças, etc.)....


desenluvar | v. tr.

Tirar ou descalçar as luvas....


nu | adj. | n. m. | n. m. pl.

Sem roupa a cobrir o corpo....


bota | n. f.

Calçado que envolve o pé e parte da perna....


grilo | n. m. | adj. n. m.

Designação dada a várias espécies de insectos ortópteros da família dos grilídeos, cujo macho produz um som estrídulo....


Indivíduo pobre, do povo, aquele que pertence à arraia-miúda....


Acto ou efeito de descalçar ou de se descalçar....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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