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debuxou

debuxante | adj. 2 g.

Que debuxa ou faz desenhos....


debuxo | n. m.

Representação gráfica de um objecto pelos seus contornos ou linhas gerais....


filigrana | n. f.

Obra de ourivesaria formada de fios de ouro ou prata delicadamente entrelaçados e soldados....


debuxador | adj. n. m.

Que ou quem debuxa ou faz debuxos ou desenhos....


trasladar | v. tr. | v. pron.

Transportar de um lugar para outro....


risco | n. m.

Traço feito com lápis, pedra ou com a ponta de alguma coisa....


debuxar | v. tr. | v. pron.

Fazer o debuxo ou o desenho de....


estilo | n. m. | n. m. pl.

Espécie de estilete com que se escrevia nas tábuas enceradas....




Dúvidas linguísticas



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).




Gostaria de saber quantos fonemas têm as palavras independente e independentemente.
Um fonema é uma unidade mínima do sistema fonológico de uma língua.

Os fonemas de uma palavra distinguem-se das letras dessa palavra, pois os sons não têm uma representação gráfica unívoca relativamente ao sistema ortográfico e vice-versa. Por exemplo, as letras on- da palavra onde formam um dígrafo que corresponde ao fonema [õ], ou, ao contrário, a letra -x-, na palavra xi, corresponde a dois fonemas [ks].

Assim, as palavras independente e independentemente têm, respectivamente, 12 e 17 letras, mas têm 9 e 13 fonemas: in-d-e-p-en-d-en-t-e [ĩdipẽdẽti] e in-d-e-p-en-d-en-t-e-m-en-t-e [ĩdipẽdẽtimẽti].



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