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cristalizaria

amorfo | adj.

Que não tem forma determinada....


escarchado | adj.

Coberto de escarchas ou de geada....


De idioma ou a ele relativo (ex.: no início, foi difícil transpor a barreira idiomática)....


isomorfo | adj.

Que tem forma igual....


isónomo | adj.

Em que há isonomia....


trimorfo | adj.

Diz-se de uma substância susceptível de cristalizar em três formas diferentes, incompatíveis....


concreção | n. f.

Acção de tornar ou tornar-se concreto....


rubi | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pedra preciosa, variedade de alumina cristalizada, transparente e de um vermelho vivo....


botadela | n. f.

Última preparação da marinha, para a cristalização do cloreto de sódio....


carbono | n. m.

Elemento químico (símbolo: C), de número atómico 6, de massa atómica 12,01, que se encontra, mais ou menos puro, na natureza, quer cristalizado (diamante, grafite), quer amorfo (carvão de pedra, hulha, antracite, lignite)....


colesterina | n. f.

Substância cristalizada dos cálculos biliares humanos....


cristalizador | adj. | n. m.

Que cristaliza ou provoca a cristalização....


estelite | n. f.

Mineral que cristaliza em forma de estrelas....


germânio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Ge), de número atómico 32, de massa atómica 72,59, parecido com o silício. (Cristaliza no estado de extrema pureza e é utilizado no fabrico de transístores.)...


isonomia | n. f.

Igualdade política e perante a lei (ex.: isonomia salarial)....


múria | n. f.

Salmoira feita do pingo do atum....


cabeceira | n. f.

Lado da cama correspondente à zona onde habitualmente fica a cabeça, por oposição aos pés da cama....


selenite | n. f.

Cristal transparente sob cuja forma se apresenta na natureza o gipso; gesso cristalizado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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