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couraça

esporão | n. m.

Espigão na proa de certos couraçados....


piastrão | n. m.

Peça dianteira da couraça....


blindado | adj. | n. m.

Que se blindou....


blindagem | n. f.

Acto ou efeito de blindar....


bocete | n. m.

Ornato em forma de cabeça de prego convexa, nas antigas saias de malha e couraças....


coura | n. f.

Veste de couro para soldados de pé; couraça....


couraceiro | n. m.

Soldado de cavalaria armado de couraça....


tatu | n. m.

Nome comum a vários mamíferos xenartros da América do Sul cujo corpo é revestido de uma couraça....


coiraçado | adj. n. m.

O mesmo que couraçado....


loricariídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos loricariídeos....


dasipodídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de mamíferos desdentados com corpo revestido de couraça, onde estão incluídos os tatus....


abroquelar | v. tr. | v. tr. e pron.

Cobrir ou defender-se com broquel ou escudo (ex.: tentaram abroquelar o rei; os soldados abroquelavam-se nas couraças)....


blindar | v. tr. | v. tr. e intr.

Cobrir com revestimento metálico resistente....


coiraçar | v. tr. e pron.

O mesmo que couraçar....


encoiraçar | v. tr. e pron.

O mesmo que couraçar....


encouraçar | v. tr. e pron.

O mesmo que couraçar....


couraçar | v. tr. | v. tr. e pron.

Pôr couraça a....


jaco | n. m.

Saio de malha em couraça ou armadura antiga....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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