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corticinhas

cortiçado | adj.

Forrado, coberto de cortiça....


corticento | adj.

Que tem o aspecto ou a natureza da cortiça....


corticiforme | adj. 2 g.

Que tem aparência de cortiça....


falca | n. f.

Toro ou peça de madeira desbastada com machado ou enxó....


meças | n. f. pl.

Acto de medir, confrontar ou comparar....


sineira | n. f.

Mulher do sineiro ou que toca os sinos....


siso | n. m.

Juízo; tino; prudência; bom senso; circunspecção....


sobreiro | n. m.

Árvore da família das fagáceas (Quercus suber) de que se extrai a cortiça....


tropeço | n. m.

Coisa em que se tropeça....


linóleo | n. m.

Tecido impermeável feito de uma base de juta a que se aplica óleo de linhaça, cortiça em pó e resina....


teco | n. m.

Caixão de madeira ou de cortiça....


desbóia | n. f.

Extracção da primeira cortiça do sobreiro....


anaguel | n. m.

Tabuleiro de cortiça ou madeira em que se colocam as tripas e outras miudezas dos animais abatidos....


cocho | n. m.

Tabuleiro para conduzir cal amassada....


críquete | n. m.

Jogo, de origem inglesa, que se joga geralmente com duas equipas de 11 jogadores, com tacos e bolas de cortiça e couro, num campo relvado de grandes dimensões....


cucharra | n. f.

Colher feita de chifre, madeira ou cortiça....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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