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corroer

comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


mirrado | adj.

Seco; definhado....


traçado | adj.

Que se traçou ou corroeu....


traçador | n. m.

Serra grande, destinada a ser segurada por duas pessoas....


cárie | n. f.

Ulceração que ataca as partes duras do corpo (ossos, dentes, etc.) e as destrói lentamente....


carpinteiro | n. m.

Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções....


caruncho | n. m.

Insecto que corrói a madeira....


estiómeno | n. m. | adj.

Gangrena completa em que a carne fica podre e insensível....


erosão | n. f.

Desgaste da superfície da Terra por agentes externos como a água ou o vento (ex.: erosão acelerada do solo; erosão costeira; erosão fluvial; erosão glaciária; erosão hídrica pluvial; erosão marítima)....


coricida | n. m.

Medicamento que destrói os calos....


verme | n. m.

Invertebrado de corpo mole, semelhante à lombriga; minhoca; gusano; helminte; larva....


vermiculura | n. f.

Ornato arquitectónico que imita os sulcos que os vermes deixam na madeira que corroem....


vérmina | n. f.

Aquilo que destrói ou corrói ou pretende destruir ou corroer (ex.: vérmina de palavras)....


biscato | n. m.

Comida que as aves trazem no bico para os filhos....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seguindo o raciocínio das construções andar-andante, crer-crente, ouvir-ouvinte, propor-proponente, desejo saber se a palavra exercente (de exercer) está correta. Não a encontrei no dicionário.
Apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, a palavra exercente encontra-se bem formada a partir da adjunção do sufixo -ente, que expressa as noções de “estado”, “qualidade” ou “relação”, ao verbo exercer. Se realizar uma pesquisa num motor de busca da Internet, poderá verificar que esta palavra é muito utilizada em áreas como o Direito, quer como adjectivo (ex.: empresa exercente de uma actividade) quer como substantivo (ex.: o exercente do mandato), com o significado “que ou aquele que exerce (algo)”.

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