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coragens

baita | adj. 2 g.

Que é muito grande (ex.: uma baita mesa; um baita espelho; que baita confusão!)....


falho | adj.

Que tem falha, fenda (ex.: terrina falha)....


desencorajante | adj. 2 g.

Que tira a coragem ou o ânimo; que desencoraja....


colhudo | adj.

Que tem testículos grandes....


marrento | adj.

Que tem marra, coragem ou ousadia....


viril | adj. 2 g.

Relativo ou pertencente ao homem adulto, ao varão....


arrojo | n. m. | n. m. pl.

Acto de arrojar....


confiança | n. f.

Coragem proveniente da convicção no próprio valor....


ousadia | n. f.

Acção ou qualidade de ousado....


pusilânime | adj. 2 g. | n. 2 g.

Excessivamente tímido....


cobardia | n. f.

Falta de firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses ou os sofrimentos....


herói | n. m.

Pessoa de grande coragem ou autora de grandes feitos....


heroína | n. f.

Mulher de grande coragem, de sentimentos ou virtudes excepcionais....


marra | n. f.

Sacho para mondar....


tesão | n. m. | n. m. ou f.

Estado do que está duro ou rijo....


valentia | n. f.

Intrepidez; coragem; denodo; proeza; bravura....




Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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