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coragem

baita | adj. 2 g.

Que tem bravura, coragem....


falho | adj.

Que tem falta de alguma coisa (ex.: falho de encomendas; falhos de coragem)....


virtual | adj. 2 g.

Que existe potencialmente e não em acção....


raçudo | adj.

Que demonstra coragem, determinação (ex.: exibição raçuda)....


desencorajante | adj. 2 g.

Que tira a coragem ou o ânimo; que desencoraja....


colhudo | adj.

Que mostra coragem ou valentia....


desmoralizante | adj. 2 g.

Que faz perder a coragem ou a confiança....


marrento | adj.

Que tem marra, coragem ou ousadia....


viril | adj. 2 g.

Que mostra coragem, energia....


arrojo | n. m. | n. m. pl.

Atrevimento, ousadia; coragem....


confiança | n. f.

Coragem proveniente da convicção no próprio valor....


ousadia | n. f.

Acção ou qualidade de ousado....


pusilânime | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que não tem coragem para reagir....


cobardia | n. f.

Falta de firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses ou os sofrimentos....


herói | n. m.

Pessoa de grande coragem ou autora de grandes feitos....


heroína | n. f.

Mulher de grande coragem, de sentimentos ou virtudes excepcionais....


marra | n. f.

Arrojo, coragem....


tesão | n. m. | n. m. ou f.

Falsa coragem....


valentia | n. f.

Intrepidez; coragem; denodo; proeza; bravura....



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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