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convidante

xeno- | elem. de comp.

Exprime a noção de estrangeiro (ex.: xenofobia)....


Palavras que o jogador vitorioso dirige ao seu adversário, convidando-o a iniciar a desforra....


Palavras que o jogador vitorioso dirige ao seu adversário, convidando-o a iniciar a desforra....


axénico | adj.

Que não está contaminado ou que está livre de qualquer outro organismo (ex.: cultura axénica de microalgas; meio de cultura líquido axénico; testes em condições axénicas)....


gambozino | n. m.

Animal imaginário, para a pesca ou caça do qual se convida uma pessoa considerada ingénua que se pretende enganar. (Mais usado no plural.)...


xenodonte | n. m.

Grande serpente venenosa....


xénon | n. m.

Elemento químico (símbolo: Xe), de número atómico 54, de massa atómica 131,30, gás inerte em quantidade ínfima no ar....


xenónio | n. m.

Elemento químico (símbolo: Xe), de número atómico 54, de massa atómica 131,30, gás inerte em quantidade ínfima no ar....


gramozilho | n. m.

Animal imaginário, para a pesca ou caça do qual se convida uma pessoa considerada ingénua que se pretende enganar. (Mais usado no plural.)...


tirisco | n. m.

Animal imaginário, para a caça do qual se convida uma pessoa considerada ingénua que se pretende enganar. (Equivalente no português de Portugal: gambozino.)...


berra | n. f.

Cio de animais, especialmente de veados....


limusina | n. f.

Automóvel muito comprido e luxuoso, geralmente conduzido por motorista (ex.: os convidados chegaram à festa numa limusina branca)....


panchão | n. m.

Foguete chinês, de estalos, que é muito usado em festividades (ex.: os convidados foram recebidos com o rebentamento de dezenas de panchões)....


talk-show | n. m.

Emissão de televisão que consiste numa conversação entre um animador e um ou vários convidados sobre um determinado tema....


inesperado | adj. | n. m.

Que não se esperava; que acontece ou surge de repente, sem se prever (ex.: convidados inesperados; ajuda inesperada)....


piroxena | n. f.

Mineral que pertence a um grupo de minerais que se encontram nas lavas vulcânicas e rochas daí formadas, e que contêm geralmente dois óxidos metálicos, geralmente cálcio, sódio, magnésio, ferro ou alumínio....


convívio | n. m.

Convivência, camaradagem....


copo-d'água | n. m.

Refeição de doces e licores com que se obsequiam os visitantes ou os convidados de um acto solene....


piroxénio | n. m.

Mineral que pertence a um grupo de minerais que se encontram nas lavas vulcânicas e rochas daí formadas, e que contêm geralmente dois óxidos metálicos, geralmente cálcio, sódio, magnésio, ferro ou alumínio....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




"Incindível" é uma palavra do português de Portugal?
Apesar de não estar incluído na nomenclatura do Dicionário da Língua Portuguesa On-Line, o adjectivo incindível encontra-se registado noutros dicionários de língua portuguesa, tendo também ocorrências em corpora e em motores de pesquisa da Internet. O registo lexicográfico do termo não é, porém, unânime quanto à sua definição.

Assim, o Dicionário Lello Prático Ilustrado (Porto, Lello Editores, 2004) regista os termos incindir ("que não se pode dividir, separar ou cortar" [sic]) e incindível ("que não se pode separar"), o que pressupõe uma formação por prefixação com aposição do prefixo de negação in- ao verbo cindir (incindir será assim antónimo de cindir, que significa "separar") e ao adjectivo cindível (incindível será assim antónimo de cindível, que significa "separável"). Este uso do adjectivo incindível é corroborado por pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, sobretudo na área do direito (ex.: conjunto incindível, relações incindíveis), tanto em páginas portuguesas como em páginas brasileiras.

Por outro lado, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) diz exactamente o contrário, registando o verbo incindir como sinónimo de cindir e o adjectivo incindível como sinónimo de cindível, o que pressupõe uma formação por prefixação com aposição do prefixo de “interioridade” ou de “movimento para dentro” in- ao verbo cindir e ao adjectivo cindível, formação em tudo análoga à que sucede com infiltrar e infiltrável, que não são antónimos de filtrar e de filtrável, respectivamente. As definições de incindir e incindível presentes no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa são também as únicas apresentadas pelo Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (3.ª ed., Curitiba, Positivo, 2004), apenas com indicação em incindir de se tratar de termo com origem no latim tardio inscindere (de in- + scindere “rachar, fender”).

Já o Grande Dicionário Língua Portuguesa (1ª ed., Porto, Porto Editora, 2004) regista incindir com o significado “efectuar incisão em; separar” mas incindível com o significado contrário “que não se pode cindir ou separar; inerente”; o mais correcto nestes casos teria sido o registo de duas entradas homónimas incindível, uma com o significado “que não se pode cindir” e outra com o sentido “que é passível de incindir”.

Pelo que acima foi dito, o adjectivo incindível encontra-se bem formado, mas tanto pode significar "que não se pode separar" e ser antónimo de cindível, uso aliás maioritário nas pesquisas efectuadas, como pode ser sinónimo de cindível e significar "que se pode separar", significado apenas atestado nos dicionários brasileiros referidos.


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