PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

contrabando

entrelopo | adj.

Que faz tráfico de contrabando....


meia-cara | n. 2 g.

Escravo que era importado por contrabando quando já estava proibido o tráfico....


muambeiro | n. m.

Pessoa que transporta ou comercializa produtos de contrabando (ex.: ela trabalha para o muambeiro)....


apalpadeira | n. f.

Mulher encarregada de verificar se pessoas do seu sexo conduzem contrabando ou objectos furtados....


descaminho | n. m.

Extravio aos direitos; contrabando....


contrabandista | n. 2 g.

Pessoa que habitualmente faz contrabando....


muamba | n. f.

Tipo de cesto para transportar mercadorias....


candonga | n. f.

Introdução fraudulenta de géneros alimentícios ou outros no mercado, sem pagamento de direitos....


contrabando | n. m.

Conjunto de géneros que formam um contrabando....


fraude | n. f.

Acto ou dito com intenção de enganar ou prejudicar alguém (ex.: essa história é uma fraude)....


malsim | n. m.

Informante ou funcionário que denuncia contrabando ou outras violações de leis ou regulamentos....


candongar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer candonga ou contrabando (ex.: candongar bilhetes para um jogo; foram apanhados a candongar no mercado)....


guarda-fiscal | n. 2 g.

Funcionário militarizado pertencente à antiga Guarda Fiscal, instituição que fiscalizava as mercadorias importadas ou exportadas para se opor ao contrabando, nas fronteiras, costas, aeroportos, estações, cais, etc., integrado, a partir de 1993, na Guarda Nacional Republicana....


boró | n. m.

Ficha ou vale emitido por particulares ou por municipalidades que circulava como moeda divisionária no fim do século XIX e no início do século XX....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


Ver todas