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confessaríeis

inconfesso | adj.

Que não se confessou; que não confessou (culpas)....


Frase que se encontra no exórdio da oração de Cícero em favor de Ligário, partidário de Pompeu, exilado depois da vitória de César, e que se aplica quando alguém confessa uma coisa que a princípio negava....


confessado | n. m. | adj.

O penitente (com relação ao seu confessor habitual)....


penitência | n. f.

Qualquer acto de mortificação interior ou exterior....


palmatória | n. f.

Instrumento com que se castiga batendo na palma da mão....


promissória | n. f.

Título que representa uma quantia em depósito e no qual o depositário se confessa devedor dessa quantia....


tortura | n. f.

Qualidade do que é torto ou tortuoso....


ápoca | n. f.

Designação jurídica de qualquer bilhete em que um devedor confessa ter recebido certa quantia e se obriga a pagá-la....


pecado | n. m.

Transgressão de preceito religioso....


confitente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que confessa ou se confessa....


confesso | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que confessou....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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