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concheiro

-eiro | suf.

Indica recipiente ou depósito (ex.: braseiro; concheiro; esterqueiro)....


concharia | n. f.

Grande quantidade de conchas....


concheira | n. f.

Grande quantidade de conchas....


concheiro | n. m.

Grande quantidade de conchas....


Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


sambaqui | n. m.

Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


concha | n. f. | n. f. pl.

Invólucro calcário do corpo de certos moluscos....


samauqui | n. m.

Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


sernambi | n. m.

Molusco bivalve (Tivela mactroides) da família dos venerídeos, encontrado nas costas do Brasil....


ostreira | n. f.

Lugar onde se criam ostras....


mina | n. f.

Veio ou depósito natural de minérios....


ilha | n. f.

Espaço de terra cercado de água por todos os lados....


casqueiro | n. m.

Lugar onde se descasca e falqueja a madeira que se há-de serrar....


caleira | n. f.

Pedreira de onde se arranca pedra e cal....


caieira | n. f.

Forno ou fábrica de cal....


berbigueira | n. f.

Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica....


sarnambi | n. m.

Molusco bivalve (Tivela mactroides) da família dos venerídeos, encontrado nas costas do Brasil....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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