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comunistas

comunista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao comunismo....


arruada | n. f.

Passeio pelas ruas (ex.: a festa teve início com a arruada do grupo coral)....


vietcongue | n. m. | n. 2 g. | adj. 2 g.

Organização guerrilheira comunista que combateu o governo do Vietname do Sul e as forças americanas durante a guerra do Vietname....


neocomunista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Partidário ou defensor do neocomunismo (ex.: a manifestação foi convocada pelos neocomunistas)....


neocomunismo | n. m.

Modelo político, geralmente resultante da queda de regimes comunistas europeus, que defende propostas e valores próximos dos do comunismo....


bolchevismo | n. m.

Organização social que assenta numa revolução completa da vida económica e social e se caracteriza por pretender realizar o máximo das reivindicações socialistas e comunistas....


trotskismo | n. m.

Doutrina comunista, baseada nas ideias de Trotski, revolucionário russo (1879-1940), e da Quarta Internacional....


politburo | n. m.

Órgão político semelhante a esse em regimes ou partidos comunistas....


khmer | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos khmers, grupo étnico do Camboja (Ásia) ou ao khmer....


comuna | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é comunista....


anticomunista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que se opõe ao comunismo....


apparatchik | n. 2 g.

Membro da estrutura do Partido Comunista na antiga União Soviética....


criptocomunista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é partidário oculto de ideias comunistas....


comunizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se comunista....


Conceito genérico que designa um conjunto de partidos, agentes políticos e população que partilha doutrinas, ideologias, orientações ou princípios considerados mais à esquerda dos tradicionais partidos socialistas e comunistas, ou mais extremados do que estes....


cortina | n. f.

Tecido com que se resguardam ou adornam janelas, portas, etc....


esquerda | n. f. | interj.

Conceito genérico que designa um conjunto de partidos, agentes políticos e população que partilha doutrinas, ideologias, orientações ou princípios que se aproximam dos partidos socialistas e comunistas....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.


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