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começara

| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


Diz-se do ritmo que começa por anacruse....


apodrido | adj.

Que começa a apodrecer....


aparecente | adj. 2 g.

Que começa a aparecer (ex.: realidade aparecente; mudanças aparecentes)....


azedete | adj. 2 g.

Um pouvo azedo....


bem- | elem. de comp.

Entra na composição de várias palavras e significa bem, de maneira excelente. (É seguido de hífen quando o segundo elemento começa por vogal ou h, ou então por consoante, mas esta em perfeita evidência de sentido.)...


combalido | adj.

Adoentado; enfraquecido; abatido....


desde | prep.

A começar de; a contar de; a datar de....


frutescente | adj. 2 g.

Que começa a frutificar; arborescente....


Diz-se dos versos que na aparência têm uma sílaba a mais, mas que, na realidade, elidem a sua vogal final, que passa à que começa a primeira palavra do verso seguinte....


incipiente | adj. 2 g.

Que começa; que está no princípio (ex.: os sintomas ainda são incipientes)....


incoativo | adj.

Que dá ou origina um começo....


iniciativo | adj.

Que está no começo; que inicia....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.

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