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comentários.

espurco | adj.

Que apresenta sujidade ou pouca higiene (ex.: calçada espurca)....


jovial | adj. 2 g.

Que gosta de rir e fazer rir; que gosta de se divertir (ex.: homem jovial)....


Sem grandes recursos ou posses; com pouco dinheiro (ex.: as pessoas da aldeia eram pobres e viviam muito simplesmente)....


esparvoado | adj.

Que é um pouco parvo (ex.: comentários esparvoados)....


dichote | n. m.

Dito ou comentário mordaz ou impertinente....


ditério | n. m.

Dito ou comentário picante....


escólio | n. m.

Comentário, explicação gramatical ou crítica sobre os autores antigos, particularmente da Grécia....


exegese | n. f.

Interpretação gramatical, histórica, jurídica, etc., dos textos e particularmente da Bíblia....


carapuça | n. f.

Cobertura para a cabeça, geralmente de forma cónica, de lã ou pano....


comentário | n. m. | n. m. pl.

Nota ou apontamento com que se aclara um texto....


comentarista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a comentário ou a comentador (ex.: o jornalista agradeceu aos colegas comentaristas)....


comento | n. m.

Comentário (ex.: as anotações e os comentos na margem do manuscrito são de um frade do século XVII)....


muche | n. f.

Ponto negro no centro de um alvo....


pilhéria | n. f.

Dito ou comentário que provoca ou pretende provocar o riso....




Dúvidas linguísticas



Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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