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coçariam

datarina | n. f.

Conjunto de pancadas dadas a alguém como castigo ou maus-tratos....


prurido | n. m.

Sensação na pele que provoca vontade de coçar; forte titilação....


soca | n. f.

Designação vulgar do rizoma ou caule subterrâneo....


cafubira | n. f.

Sensação na pele que provoca grande vontade de coçar....


iuçá | n. m.

Sensação na pele que provoca grande vontade de coçar....


quipã | n. m.

Sensação na pele que provoca grande vontade de coçar....


coca | n. f.

Planta arbustiva (Erythroxylum coca), narcótica e alimentar....


coca | n. f.

Espécie de capuz ou mantilha para tapar a cabeça....


coceira | n. f.

Sensação na pele que provoca grande vontade de coçar....


comichão | n. f.

Sensação na pele que provoca vontade de coçar....


gasto | adj. | n. m.

Avelhentado....


rapeira | n. f.

Sensação na pele que provoca grande vontade de coçar....


uredo | n. m.

Sensação na pele que provoca vontade de coçar....


poleia | n. f.

Peça, geralmente em forma da letra L, destinada a sustentar prateleiras ou outros objectos (ex.: poleias para ar condicionado)....


cossa | n. f.

Embarcação semelhante à canoa, usada em Bengala, na Índia....


coca | n. f.

Embarcação medieval ligeira, semelhante à fusta....


cola | n. f.

Apêndice posterior do corpo de alguns animais....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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