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cincharia

almece | n. m.

Soro que escorre do queijo apertado no cincho....


almiça | n. f.

Soro que escorre do queijo apertado no cincho....


aro | n. m.

Pequeno arco....


trincho | n. m.

Travessa ou prato grande sobre que se trincha....


almiço | n. m.

Soro que escorre do queijo apertado no cincho....


almice | n. m.

Soro que escorre do queijo apertado no cincho....


circo | n. m.

Local destinado aos jogos públicos, na antiga Roma....


cincha | n. f.

Espécie de cilha com que se apertam os arreios de um cavalo....


cinchador | n. f.

Peça de ferro ou couro presa à cincha....


cincho | n. m.

Molde onde se aperta o queijo....


cintel | n. m.

Área circular que pisam as bestas que movem um engenho....


chincha | n. f.

Espécie de cilha com que se apertam os arreios de um cavalo....


chincho | n. m.

Molde onde se aperta o queijo....


acincho | n. m.

Molde onde se aperta o queijo....


frangelha | n. f.

Molde onde se aperta o queijo....


almeice | n. m.

Soro que escorre do queijo apertado no cincho....


chinchar | v. tr.

Segurar por um laço preso à cincha (um animal)....


cinchar | v. tr.

Apertar (o queijo) no cincho....




Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.

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