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chuláreis

rufião | n. m.

Indivíduo que vive à custa do que uma prostituta ganha....


chula | n. f.

Instrumento para desbastar tábuas ou pequenas peças de madeira....


alcaguete | n. m. | n. 2 g.

Indivíduo que explora uma ou mais prostitutas....


chula | n. f.

Dança, música e canção populares típicas do Norte de Portugal, de ritmo muito marcado....


chularia | n. f.

Dito ou comportamento de chulo....


chulice | n. f.

Dito ou acto chulo....


chupa-jantares | n. 2 g. 2 núm.

Indivíduo que tem por hábito comer à custa alheia....


papa-jantares | n. 2 g. 2 núm.

Indivíduo que tem por hábito comer à custa alheia....


ramaldeira | n. f.

Espécie de música e dança populares, vivas e animadas, no género da chula....


chulo | adj. | n. m.

Reles, rude....


cáften | n. m.

Indivíduo que explora prostitutas ou prostitutos. (Equivalente no português de Portugal: chulo.)...


chuleiro | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou aquele que toca ou dança a chula....


chulista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que diz ou faz chulices....


chupista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que explora outrem....


chular | v. tr. | v. tr. e intr.

Viver à custa de alguém, abusando da sua generosidade (ex.: chular a família)....


mamar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca....


zangarrear | v. tr. e intr.

Tocar na viola de forma desentoada....




Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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