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chocolate

chocolataria | n. f.

Lugar em que se fabrica ou vende chocolate....


chocolateiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de chocolate....


molinilho | n. m.

Pau cilíndrico, com uma extremidade circular dentada e grossa, que se faz girar com as palmas das mãos para mexer o chocolate quente....


brigadeiro | n. m.

Pequeno doce redondo feito com leite condensado e chocolate, geralmente coberto de chocolate granulado....


rim | n. m. | n. m. pl.

Bolo com o formato desse órgão e cobertura de chocolate, cuja massa é cozida e posteriormente recheada com creme de ovo....


fondue | n. m.

Prato em que se submergem, com ajuda de um espeto, outros ingredientes em algum líquido, geralmente de material fundido (ex.: fondue de chocolate)....


coche | n. m.

Bocado, pedaço (ex.: dá-me um coche de chocolate)....


musse | n. f.

Sobremesa cremosa de chocolate ou de fruta....


crocante | adj. 2 g. | n. m.

Aglomerado comestível, geralmente com frutos secos ou caramelo, que estala ao ser trincado (ex.: crocante de banana com chocolate e nozes)....


pavê | n. m.

Doce feito com palitos de champanhe, geralmente embebidos em licor, dispostos em camadas entremeadas com creme, gelatina ou musse (ex.: pavê de chocolate com nozes)....


cappuccino | n. m.

Bebida quente feita de café e leite, geralmente espumoso, que pode ser polvilhada de canela ou chocolate e ter cobertura de chantili....


brownie | n. m.

Bolo, geralmente achatado, denso e rico em chocolate....


batedor | adj. n. m. | n. m.

Pau terminado em maçaneta com que se bate o chocolate na chocolateira....


chocólatra | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem consome ou sente necessidade de consumir chocolate de forma intensa e sistemática....


| n. m.

Estado particular de um corpo ou substância reduzida a pequeníssimas partículas (ex.: chocolate em pó; pó de talco)....


charuto | n. m.

Objecto em forma de charuto (ex.: charuto de chocolate)....


ganache | n. f.

Creme à base de chocolate e natas, usado em coberturas de bolos....


pirâmide | n. f.

Bolo coniforme, feito de aparas de confecção de bolos sem creme, com cobertura de chocolate, topo decorado com chantili e cereja cristalizada....


achocolatado | adj. | n. m.

Que é semelhante a chocolate (ex.: sabor achocolatado)....



Dúvidas linguísticas



Dever-se-á escrever "A presença e a opinião dos pais é importante." ou "A presença e a opinião dos pais são importantes."?
Em português, regra geral, o sujeito composto por uma estrutura coordenada do tipo que refere (sintagma nominal “e” sintagma nominal) implica concordância verbal no plural, pois remete geralmente para um conjunto de entidades. Por essa razão, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” está correcta.

No entanto, dado que a concordância com verbos copulativos (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser) e com constituintes coordenados é uma área problemática em português, muitos falantes considerarão a frase “A presença e a opinião dos pais é importante” como gramatical. Isto acontece provavelmente devido à proximidade de um componente singular do sujeito composto junto do verbo (“a opinião dos pais é importante”) ou por um fenómeno de concordância lógica motivado por uma unidade semântica (“uma acção [que engloba a presença e a opinião] dos pais é importante”). Este último argumento é facilmente perceptível se eliminarmos o constituinte “dos pais”, que levará a maioria dos falantes a aceitar apenas a concordância no plural (“A presença e a opinião são importantes” por oposição a “*A presença e a opinião é importante” [o asterisco indica agramaticalidade]).

Resumindo, pode dizer-se que existe uma regra geral, a da concordância do sujeito composto com o plural, que, neste caso, não impede a aceitabilidade de concordância no singular. Note-se que esta é uma área onde os juízos de gramaticalidade de falantes e gramáticos variam, muitas vezes por razões de interpretação semântica. Em qualquer caso, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” nunca poderá ser considerada incorrecta, enquanto a construção “A presença e a opinião dos pais é importante” poderá ser polémica ou discutível.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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