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chocardes

Relativo à anafilaxia ou a um aumento violento da sensibilidade do organismo a antígeno (ex.: choque anafiláctico; reacção anafiláctica)....


choquento | adj.

Enlameado, sujo de chocas....


Relativo a hipovolemia ou a diminuição anormal do volume do sangue (ex.: choque hipovolémico)....


contundente | adj. 2 g.

Que pode provocar lesão ou contusão pela pressão exercida numa parte do corpo, batendo ou chocando (ex.: arma contundente; instrumento contundente; pancada contundente)....


| interj.

Palavra usada para exprimir a queda de um corpo ou choque de corpos....


Que ocorre após um trauma ou choque ou é provocado por ele (ex.: stresse pós-traumático)....


Que ocorre antes de um trauma ou choque (ex.: a vítima tem vagas memórias do período pré-traumático)....


abalo | n. m.

Acto de abalar....


abalroamento | n. m.

Acto ou efeito de abalroar ou de ser abalroado....


choça | n. f.

Construção rústica, revestida de palha ou de folhas....


chocadeira | n. f.

Aparelho para chocar ovos por meio de calor artificial....


chocalho | n. m.

Campainha ou sino que se põe ao pescoço dos bois, cabras, etc....


chofre | n. m.

Pancada do taco na bola de bilhar....


conflito | n. m.

Altercação, desordem....


galinha | n. f. | n. f. pl.

Fêmea do galo....


impacto | adj. | n. m.

Metido à força....




Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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