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cheque

cruzado | adj.

Que tem dois traços oblíquos, para que só possa ser depositado (ex.: cheque cruzado)....


chéquico | adj.

Relativo a cheque (ex.: direito chéquico; prescrição chéquica; saque chéquico)....


cheque | n. m.

Cheque vendido pelo banco à unidade para uso do cliente que não dispõe de caderneta de cheques....


provisão | n. f.

Reserva de dinheiro ou valores (ex.: falta de provisão; cheque sem provisão)....


xeque | n. m.

Ataque ao rei, no jogo do xadrez....


azurado | n. m.

Conjunto de traços finos e paralelos utilizado em determinadas zonas de preenchimento de um impresso ou documento, como cheques, vales ou recibos, entre outros, para que seja mais evidente qualquer rasura....


endossado | adj. | n. m.

Pessoa a quem se endossa uma letra, um cheque, etc....


Pessoa a quem se endossa uma letra, um cheque, etc....


traçado | adj. | n. m.

Que leva dois traços oblíquos, para que só possa ser depositado (ex.: cheque traçado)....


visado | adj. | n. m.

Diz-se dos cheques ou documentos que foram submetidos a visto....


contracheque | n. m.

Documento entregue pela entidade empregadora ao empregado, que contém informação discriminada sobre os valores recebidos ou descontados no salário e que, em alguns casos, permite a um empregado receber o seu salário ou pagamento....


xeque | n. m.

Chefe muçulmano....


Em que se colocou uma data futura (ex.: cheque pré-datado)....


picotar | v. tr.

Abrir uma série de furos, com uma máquina especial, em macetes, cheques, livros de notas, etc., que devem separar em duas partes esses impressos....


rebater | v. tr. | v. intr.

Pagar ou receber um título de crédito (ex.: rebater um cheque)....


cobertura | n. f.

Dinheiro que permite pagar um documento de cobrança ou uma operação (ex.: cheque sem cobertura)....


pré-datar | v. tr.

Colocar data futura em; datar antecipadamente (ex.: pré-datar um cheque)....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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