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chapelaria

-aria | suf.

Indica lugar, estabelecimento ou actividade (ex.: chapelaria; gelataria; pichelaria; vacaria)....


mascoto | n. m.

Grande martelo com que, nas fábricas de moeda, se reduzem a pó os fragmentos de metal....


feltradeira | n. f.

Mulher que feltra ou apara o pêlo das peles para a chapelaria....


arrasadeira | n. f.

Peça roliça que serve para tirar o cogulo às medidas....


fula | n. f.

Pressa....


fulão | n. m.

Caldeira para enfortir a fula dos chapeleiros....


rolete | n. m.

Pequeno rolo....


formilhão | n. f.

Instrumento de chapeleiro para ajeitar as abas dos chapéus....


fulame | n. m.

Porção de feltro para chapéus....


bacia | n. f.

Recipiente de louça, metal ou plástico, geralmente redondo e largo, para diversos usos domésticos, sobretudo lavagens....


cardiço | n. m.

Pequena carda de chapeleiro....


conformador | adj. | n. m.

Aparelho de chapelaria que determina a conformação exacta da cabeça....


tala | n. f.

Placa ou dispositivo com uma superfíce delgada e rígida que se comprime por ligaduras de encontro a alguma parte do corpo para a manter imóvel....


riscote | n. m.

Instrumento para riscar e moldar as abas dos chapéus....


fulosa | n. f.

Máquina de chapelaria....


flamão | n. m.

Feltro de pêlo comprido empregado em chapéus....


paquete | n. m.

Conjunto das diversas qualidades de pêlo que podem entrar na fabricação dos chapéus....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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