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chamuscamento

chamuscada | n. f.

Bolo de massa mal levedada que se cresta à porta do forno enquanto este arde....


chamusco | n. m.

Queima do que se passa rapidamente por uma chama....


fachoqueira | n. f.

Palha ou carqueja acesa com que se chamusca o porco depois de morto....


galhipo | n. m.

Isqueiro feito com medula de sabugueiro ou trapos chamuscados dentro de um chifre de bode usado em Trás-os-Montes....


chamusca | n. f.

Acto ou efeito de chamuscar....


chamuscador | adj. n. m.

Que ou aquele que chamusca....


rameiro | adj. | n. m.

Que anda de ramo em ramo para ensaiar o voo (ex.: ave rameira)....


chamuscar | v. tr. e pron. | v. tr.

Queimar ou queimar-se levemente ou à superfície....


estonar | v. tr.

Tirar a tona ou a casca a....


esturrar | v. tr. | v. intr. e pron.

Torrar até queimar ou chamuscar....


musgar | v. tr.

Queimar o pêlo ou a penugem de alguns animais mortos (ex.: musgar o porco)....


sapecar | v. intr. | v. tr.

Vadiar....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).


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