PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

celebrante

Fórmula litúrgica que precedia, na missa, a bênção final dada pelo celebrante....


ablução | n. f.

Vinho e água com que o celebrante lava os dedos e o cálice, na missa....


missa | n. f.

A que o celebrante diz para encomendar a alma de um defunto....


manistérgio | n. m.

Toalhinha a que o celebrante da missa limpa os dedos....


alara | n. f.

Grande leque com que os acólitos enxotavam as moscas aos celebrantes....


elevação | n. f.

Parte da missa em que o celebrante eleva a hóstia e o cálice....


formálio | n. m.

Placa, com pinhas de prata, que se coloca no peito do celebrante....


celebrante | n. m. | adj. 2 g.

Sacerdote que celebra a missa....


paz | n. f.

Cerimónia em que, na missa, o celebrante beija a pátena e abraça o diácono....


secreta | n. f.

Oração que na missa o celebrante diz em voz baixa antes do prefácio....


oficiante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Celebrante....


cartela | n. f.

Moldura que contém certas orações ou fórmulas religiosas, colocado no altar para ajudar o celebrante durante a missa....


sacra | n. f.

Moldura contendo certas rezas ou fórmulas, colocada no altar para ajudar o celebrante durante a missa (ex.: sacras de prata)....


oficiador | adj. n. m.

Que ou aquele que oficia; celebrante....


manípulo | n. m.

Ornamento que o celebrante tem no braço esquerdo....


presbitério | n. m.

Espaço numa igreja, originalmente destinado aos presbíteros, que se distingue da parte destinada aos fiéis e que compreende o altar, o ambão e a cadeira do celebrante que preside à assembleia....


corporal | adj. 2 g. | n. m.

Pano que o celebrante estende sobre o altar e sobre o qual é colocado o cálice e a hóstia....


pontifical | adj. 2 g. | n. m.

A missa em que o celebrante veste o pontifical....




Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



Ver todas