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cega

doca | adj. 2 g.

Cego de um olho....


empena | n. f.

Parede lateral de um edifício, geralmente sem janelas ou aberturas, através da qual um edifício pode encostar a outro (ex.: empena cega)....


rafidografia | n. f.

Arte de fazer letras com ponteiro ou agulha, no ensino dos cegos....


Processo de sinais gráficos em relevo, para a leitura dos cegos....


braille | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Processo de escrita em relevo, criado pelo pedagogista Braille (1809-1852), para ensinar os cegos a ler e escrever....


ectipografia | n. f.

Impressão de caracteres em relevo para leitura dos cegos....


geco | n. m.

Lagarto das regiões quentes, muito estridente....


tiflografia | n. f.

Arte de escrever em relevo para uso dos cegos....


tiflógrafo | n. m.

Instrumento por meio do qual os cegos podem escrever....


tiflologia | n. f.

Tratado sobre a instrução dos cegos....


tiflólogo | n. m.

Aquele que se ocupa da instrução dos cegos....


rafigrafia | n. f.

Arte de fazer letras com ponteiro ou agulha, no ensino dos cegos....


cabra-cega | n. f.

Jogo em que um participante, com os olhos vendados, tem de agarrar outro participante e identificá-lo....


ceco | n. m.

Parte inicial do intestino grosso....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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