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castanho-claro

fouveiro | adj.

Diz-se do cavalo castanho-claro malhado de branco....


vinagre | n. m. | adj. 2 g.

Diz-se do touro que tem o pêlo castanho-claro, tirante a ruivo....


louro | n. m. | adj. n. m. | n. m. pl.

Cor variável entre o amarelado, o dourado e o castanho-claro....


barrosão | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ou pertencente a Barroso, região do Norte de Portugal....


arouquês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ou pertencente à vila e ao concelho português de Arouca, no distrito de Aveiro....


acanelado | adj. | n. m.

Tom castanho-claro, semelhante ao da canela em pó....


castanho-claro | adj. | n. m.

Que apresenta uma tonalidade clara de castanho....


castanho-escuro | adj. | n. m.

Que apresenta uma tonalidade escura de castanho....


marrom-claro | adj. | n. m.

Que apresenta uma tonalidade clara de marrom, de castanho....


marrom-escuro | adj. | n. m.

Que apresenta uma tonalidade escura de marrom, de castanho....


canela | n. f. | adj. 2 g. 2 núm. n. m. | n. 2 g. | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou tom castanho-claro, semelhante ao da canela em pó....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Por favor, gostaria de saber qual é o plural de verbos unidos por hífen, como por exemplo quero-quero ou vai-vem.
Antes de mais, uma correcção: a forma vai-vem não existe. A forma correcta escreve-se sem hífen e com acento, vaivém (plural: vaivéns), como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Quanto ao substantivo quero-quero, forma o plural regular quero-queros. Os substantivos compostos por V-V (verbo-verbo) formam o plural como se fossem substantivos simples, acrescentando-se apenas o -s do plural regular (outros exemplos: treme-tremes, ruge-ruges).


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