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caranguejemos

carcino- | elem. de comp.

Exprime a noção de cancro (ex.: carcinogénese)....


gafa | n. f.

Gancho, croque....


quelóide | n. m.

Cicatriz de queimadura ou de lesão traumática que constitui uma saliência espessa na pele, devida a proliferação anormal de células e que não regride espontaneamente....


braquiúro | adj. | n. m. | n. m. pl.

De cauda curta....


moura | n. f.

Mulher de procedência mourisca....


pilado | adj. | n. m.

Que foi pisado ou moído no pilão (ex.: milho pilado)....


tenaz | adj. 2 g. | n. f. | n. f. pl.

Aderente....


cacre | n. m.

Pequeno caranguejo de cor escura (ex.: vendem-se cacres apanhados nas bolanhas)....


simbionte | adj. 2 g. | n. m.

Que vive em simbiose ou em que há simbiose (ex.: caranguejo simbionte, complexo simbionte)....


matapa | n. m.

Prato feito com folhas picadas de mandioca, ou de outros vegetais, misturadas com amendoim em pó e geralmente cozinhadas com caranguejo ou camarão....


bocas | n. m. 2 núm.

Caranguejo pequeno....


câncer | n. m.

Constelação zodiacal. (Com inicial maiúscula.)...


cancro | n. m.

Tumor maligno formado pela multiplicação desordenada de células de um tecido ou de um órgão....


carangueja | n. f.

Verga de vela latina quadrangular dos navios de dois mastros....


Designação comum a várias aranhas da família dos terafosídeos....


navalheira | n. f.

Planta da famílias das ciperáceas, encontrada no Brasil....


quelícera | n. f.

Apêndice cefálico dos aracnídeos que formam um par de pinças, venenosos nos aracnídeos....


quela | n. f.

Tenaz dos apêndices de diversos crustáceos e aracnídeos....




Dúvidas linguísticas



Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.



Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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