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capitãs

sota- | pref.

Elemento que significa inferioridade, subordinação ou posição inferior....


soto- | pref.

Elemento que significa inferioridade, subordinação ou posição inferior....


barataria | n. f.

Acto de dar com mira interesseira....


anadel | n. m.

Capitão de uma companhia de besteiros....


comodoro | n. m.

Posto de oficial de marinha, superior a capitão-de-mar-e-guerra, que a partir de 1977 passou a designar-se contra-almirante....


esquadrão | n. m.

Secção de um regimento de cavalaria cujo comando compete a um capitão....


gineta | n. f.

Modo de equitação em que o cavaleiro monta com estribos curtos....


primagem | n. f.

Percentagem que se paga ao capitão de um navio....


tenente | n. m.

O que supre o lugar de um chefe e comanda na sua ausência....


anadar | n. m.

Capitão de uma companhia de besteiros....


capitaina | n. f.

Embarcação onde viaja o capitão da esquadra....


capitoa | n. f. | adj. f.

Mulher de capitão....


corsário | n. m. | adj. | n. m. pl.

Navio particular autorizado a dar caça aos navios de nação inimiga....


coudel | n. m.

Capitão de cavalaria....


Chefe ou capitão de 500 soldados, entre os Godos....


balão | n. m.

Embarcação asiática de dois mastros (ex.: o capitão mandou alguns balões subirem a costa)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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