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soto-

A forma soto-pode ser[adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome de dois géneros], [nome masculino] ou [prefixo].

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soto1soto1
|só| |só|
( so·to

so·to

)


nome masculino

1. [Popular] [Popular] Sótão.

2. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Loja comercial.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de sótão.

soto2soto2
|sô| |sô|
( so·to

so·to

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. [Etnologia] [Etnologia] Relativo aos sotos, povo da região do Lesoto.

2. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Relativo ao soto enquanto sistema linguístico (ex.: língua soto).


nome de dois géneros

3. [Etnologia] [Etnologia] Indivíduo dos sotos.


nome masculino

4. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] O mesmo que soto do sul.


soto do norte

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua banta falada no Norte da África do Sul. = SEPEDI

soto do sul

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua banta falada na África do Sul e no Lesoto. = SESOTO

etimologiaOrigem etimológica:de língua banta.

soto-soto-


prefixo

Elemento que significa inferioridade, subordinação ou posição inferior. = SOTA-

etimologiaOrigem etimológica:latim subtus, debaixo.

iconeNota: É sempre seguido de hífen (ex.: soto-capitão).
soto-soto-


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.