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soto-

A forma soto-pode ser[adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome de dois géneros], [nome masculino] ou [prefixo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
soto1soto1
|só| |só|
( so·to

so·to

)


nome masculino

1. [Popular] [Popular] Sótão.

2. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Loja comercial.

etimologiaOrigem etimológica: alteração de sótão.
soto2soto2
|sô| |sô|
( so·to

so·to

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. [Etnologia] [Etnologia] Relativo aos sotos, povo da região do Lesoto.

2. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Relativo ao soto enquanto sistema linguístico (ex.: língua soto).


nome de dois géneros

3. [Etnologia] [Etnologia] Indivíduo dos sotos.


nome masculino

4. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] O mesmo que soto do sul.


soto do norte

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua banta falada no Norte da África do Sul. = SEPEDI

soto do sul

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua banta falada na África do Sul e no Lesoto. = SESOTO

etimologiaOrigem etimológica: de língua banta.
soto-soto-


prefixo

Elemento que significa inferioridade, subordinação ou posição inferior. = SOTA-

etimologiaOrigem etimológica: latim subtus, debaixo.
iconeNota: É sempre seguido de hífen (ex.: soto-capitão).
soto-soto-


Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.