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canónico

acanónico | adj.

Não canónico; contrário ao direito canónico....


canónico | adj.

Do cânon ou a ele relativo....


Que já era reconhecido como canónico antes de se formarem os cânones (falando dos livros da Bíblia)....


Em direito civil e em direito canónico (ex.: doutor in utroque jure)....


completas | n. f. pl.

Última parte das horas canónicas que os sacerdotes recitam depois da refeição do anoitecer....


completório | n. m.

Última parte das horas canónicas que os sacerdotes recitam depois da refeição do anoitecer....


vulgata | n. f.

Versão latina da Bíblia, única reconhecida como canónica pelo Concílio de Trento. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


hipérbato | n. m.

Figura de retórica que consiste na transposição da ordem canónica das palavras ou dos constituintes frásicos....


prima | n. f.

Filha de tio ou tia ou dos seus descendentes....


hipérbaton | n. m.

Figura de retórica que consiste na transposição da ordem canónica das palavras ou dos constituintes frásicos....


cânone | n. m. | n. m. pl.

Lei, artigo ou regra que diz respeito à disciplina eclesiástica do direito canónico....


severianos | n. m. pl.

Hereges que negavam a canonicidade dos livros que a Igreja reputa canónicos....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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