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candeeiros

garganta | n. f.

Parte situada entre o esófago e a boca....


mecheiro | n. m.

Bico de candeeiro ou candeia em que se introduz a mecha....


manga | n. f.

Parte do vestuário que cobre o braço ou parte dele....


tenebrário | n. m.

Candeeiro que, na Semana Santa, está aceso durante o ofício de Trevas....


candeada | n. f.

Porção de óleo contido num candeeiro ou numa candeia....


candelabro | n. m.

Castiçal para mais de uma vela....


foco | n. m.

Ponto onde se concentram os raios luminosos que passam por uma superfície transparente....


limpa-chaminés | n. m. 2 núm.

Objecto para limpar o interior das chaminés dos candeeiros....


tirante | adj. 2 g. | n. m. | prep.

Barra de ferro atravessada de uma à outra parede para nela se pendurarem candeeiros ou outra qualquer coisa....


torcida | n. f.

Cordão ou feixe de fios de candeeiro ou de vela, impregnado de cera ou de combustível e próprio para manter o lume....


alfredo | n. m.

Tipo de candeeiro....


aplique | n. m.

Candeeiro ou foco que está fixo na parede....


caçamba | n. f.

Cada um dos vasos que tiram a água da nora....


fumívoro | adj. | n. m.

Aparelho que, colocado por cima da chama dos candeeiros, lhes absorve o fumo....


lume | n. m. | n. m. pl.

Fogo que se acendeu para utilidade....


luz | n. f. | n. f. pl.

O que, iluminando os objectos os torna visíveis....


sombreira | n. f.

Peça para vela ou candeeiro, destinada a diminuir a intensidade da luz ou para a desviar para outro plano....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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